segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Um domingo com chuva nos leva a isso:

Foram 2 filmes, 1 documentário, cerca de 100 músicas, unhas feitas (duas vezes), 1 hora de soneca, 5 textos prontos, uma sopa, um banho de princesa, creme hidratante no corpo e um pouco de nostalgia.
Tirando a sopa e o banho, tudo foi feito na minha cama. Onde meu encontro neste momento, debaixo de 5 cobertores que me mantém aquecida! Ainda estou ouvindo música, odeio silêncio enquanto escrevo.
O dia foi ótimo, podem acreditar. Fechei as janelas do meu quarto, encostei a porta, fiquei no escuro o dia todo. Não tinha ninguém em casa o que foi muito bom. Nada de gritarias, nada de bate-boca, nada de TV, nada de alguém abrindo a porta do meu quarto como se fosse estourar a 3ª guerra mundial...nada.
Nesse dia dentro do quarto, em meu mundo escuro particular, pude pensar sobre tantas coisas... que a luz me impediria de chegar a certas conclusões. 
Eu me enxergo melhor quando a luz do dia foi embora, ou quando me escondo num canto escuro. Ali consigo ver tudo mais claro!
Será ironia? Na ausência da luz é que tudo fica mais fácil de enxergar? Eu penso diferente. Acho que apenas deixamos de nos entorpecer com mil informações simultâneas. E passamos a dar destaque ao nosso pensamento. Conseguimos ouvir nosso pensamento!
è no escuro que nos descobrimos! No escuro eu sou mais humana!


"Quando tá escuro
Tanto faz que cor tem
Quando tá escuro
Só valem as palavras
Quando tá escuro
Ninguém repara minhas meias
É onde eu fico à vontade, sem medo da claridade
Passo o dia inteiro esperando a noite chegar
Porque não há mais nada que eu queira fazer"
Pitty, Quando tá escuro

Nenhum comentário: